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Os corpos hídricos no Brasil sofrem diariamente com o despejo irregular de esgoto, seja de áreas regulares ou irregulares. Dados do SNIS 2014 (Sistema de Informações sobre Saneamento) apontam que há mais de 100 milhões de brasileiros sem acesso à coleta de esgotos e 60% dos esgotos produzidos no país não são tratados, maltratando diretamente as águas de norte a sul.

De acordo as análises do Instituto Trata Brasil, cerca de 3.500 piscinas olímpicas de esgotos são despejadas em rios, mares e outros cursos d’água, apenas pelas 100 maiores cidades brasileiras (áreas regulares e irregulares).

Moradores de áreas irregulares estão entre os que mais sofrem com a falta de saneamento no Brasil. Estudo do Trata Brasil, Saneamento em Áreas Irregulares nas 100 maiores Cidades do Brasil, mostra que 91% dos esgotos gerados nestas localidades não são tratados, gerando problemas à saúde humana e ao meio ambiente.

Regularizar algumas áreas no Brasil é uma tarefa complexa, que depende do entendimento dos municípios, governos dos estados e Ministério Públicos. Um dos exemplos que citamos está na capital gaúcha, Porto Alegre, que recentemente teve duas de suas comunidades em fase de regularização fundiária com o ganho dos serviços de abastecimento de água encanada (Vila Áthenis e Vila Amizade). A partir desde direito conquistado, os moradores de ambas as comunidades passam a ter o controle e segurança no consumo da água, contribuindo com a preservação ambiental e à saúde humana.

 Para entender um pouco mais sobre este outro lado do problema do saneamento básico, convidamos para acessar o estudo e um resumo do projeto de Porto Alegre.